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INTRODUÇÃO CUSHMAN & WAKEFIELD: 30 ANOS DE HISTÓRIA DÉCADA DA FUNDAÇÃO CENTROS COMERCIAIS PARQUES DE ESCRITÓRIOS EXPO'98 DÉCADA DO CRESCIMENTO FACTORY OUTLETS PARQUE DAS NAÇÕES DÉCADA DA TRANSFORMAÇÃO COMÉRCIO DE RUA REABILITAÇÃO URBANA INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PORTO INICIATIVAS COM HISTÓRIA CELEBRAÇÃO 30 ANOS
It is with immense pride that I congratulate my friends and colleagues in Lisbon on reaching this significant milestone – the thirtieth anniversary of opening our Portuguese operations. The commercial real estate markets in Europe and in country have changed immeasurably during this period. As one of the first international real estate advisors in Lisbon, our clients have relied on Eric van Leuven and the team to be at the forefront of this fast-changing market, always delivering the highest quality advice and bringing the best global perspective. Portugal’s commercial owners and tenants read like a global who’s who of the biggest and bestcompanies. Invariably it has been the Cushman & Wakefield team that has advised these clients with the highest level of care and the creative thought and as our business has expanded, so to has the economy. We are very proud of the role that our team has played. So it is with great pride and honour that I wish all the Cushman & Wakefield family in Lisbon a happy thirtieth birthday!
JOHN
FORRESTER
Global President, Cushman & Wakefield
No dia 1 de julho de 1991 a então Healey & Baker, consultora imobiliária internacional de origem britânica, começou a operar em Portugal, tendo adquirido o departamento dedicado ao imobiliário comercial da George Knight Mediadora Imobiliária, que eu e o George tínhamos constituído em 1987. Na altura, o mercado imobiliário em Portugal era pequeno, pouco profissional, e de caráter eminentemente local. Havia poucos operadores e a informação do mercado era escassa. Mas na sequência da adesão à então Comunidade Económica Europeia uns anos antes, o país tinha despertado o interesse de empresas, cadeias de retalho e investidores internacionais. Assistimos assim ao nascer de um mercado imobiliário profissional e transparente, e foi muito gratificante fazer parte deste processo. Poucos anos mais tarde, a H&B funde-se com a congénere americana Cushman & Wakefield, criando uma empresa verdadeiramente global, que hoje, após a fusão mais recente com a DTZ, tem mais de 50.000 colaboradores distribuídos por 400 escritórios em 60 países. A própria Cushman & Wakefield sofreu muitas transformações ao longo destas 3 décadas: de um formato societário de Partnership, detida e gerida pelos sócios, passou a ser detida por um conjunto de investidores na esfera de private equity e, mais recentemente, foi cotada na Bolsa de Nova Iorque. Estas mutações trouxeram alterações a nível de governance e uma gestão altamente profissionalizada, mantendo no entanto a cultura colaborativa e um foco permanente no cliente. Este livro conta a história dos últimos 30 anos da Cushman & Wakefield, mas também do mercado imobiliário de Portugal - e lança ainda um olhar sobre o futuro através dos testemunhos da nossa liderança. Esperemos que encontre nele motivos de interesse. Pessoalmente e em nome da empresa, estou grato pela maneira calorosa como o país me acolheu, a mim e à Cushman & Wakefield. Estou grato à gestão de topo, que ao longo dos anos sempre acarinhou o escritório português. A nível local, tenho a sorte de colaborar com uma equipa extraordinária dos melhores especialistas do mercado, o que se traduziu na eleição repetida como a Melhor Consultoria Imobiliária do país pela Euromoney. Por fim, last but certainly not least, temos uma enorme dívida de gratidão para com os nossos clientes, que nos confiaram os seus assuntos imobiliários e que reconhecem que o envolvimento da equipa da Cushman & Wakefield acrescenta realmente valor aos seus ativos. Os próximos 30 anos serão certamente tão interessantes e desafiantes como os anteriores e esperamos poder continuar a moldar o futuro da indústria!
ERIC
VAN LEUVEN
Head of Portugal, Cushman & Wakefield
A nossa história teve início em 1991, mas ela ganha outro sentido se recuarmos alguns anos. Estávamos no começo de 1987 quando Eric van Leuven assumiu as funções de representante em Lisboa da inglesa George Knight Estate Agents, trabalhando a partir de uma pequena sala num centro de escritórios na Avenida 5 de Outubro. A George Knight dedicava-se à comercialização de imóveis residenciais, mas aceita o desafio da Tetra Pak para vender as suas instalações industriais em Carnaxide (mais tarde retiradas do mercado). Para o efeito coloca anúncios na imprensa internacional e, neste contexto, a Healey & Baker, consultora imobiliária centenária de origem britânica, entra em contacto com a George Knight e propõe-lhe que passe a ser um escritório associado. Os acontecimentos que se seguiram ao longo do nosso percurso de 30 anos são relatados na subsequente linha do tempo (e também ao longo desta publicação), mas eleger os mais relevantes é sempre um exercício subjetivo e nunca fácil. Contudo, tão importantes quanto os marcos que destacamos na nossa história são todas as pessoas que contribuíram, e continuam a contribuir, para que ela possa ser contada: clientes, colaboradores e parceiros.
30 ANOS DE HISTÓRIA
CUSHMAN & WAKEFIELD 30 ANOS DE HISTÓRIA
A 1 de Julho, a Healey & Baker adquire o negócio de imobiliário comercial da George Knight e Eric van Leuven torna-se sócio-diretor da empresa em Portugal. Tinha, à data, 6 colaboradores em território nacional. Nesse mesmo mês, a nova entidade realiza a primeira grande transação de investimento: a venda do Edifício Avenida da República 26 ao BCP por 2,8 milhões de contos (€14 milhões).
1991
É convidada a assessorar o Montepio Geral e o arquiteto Siza Vieira na reconstrução do Edifício Grandella no Chiado. Inicia ainda a comercialização das Torres de Lisboa.
1992
1993
É nomeada pela MBO (ING Real Estate) para a assessorar na apreciação de uma parceria com a Sonae Imobiliária (hoje Sonae Sierra) para a conversão do antigo edifício do jornal Primeiro de Janeiro (Rua de Santa Catarina, Porto) num centro comercial. Nasce o ViaCatarina e o início de uma colaboração com a Sonae que dura até hoje.
É chamada a assessorar a Parque Expo 98 no estudo de mercado para a componente de retalho a desenvolver nesta zona da cidade após a Exposição Mundial de 1998.
1994
1995
Atua em nome de dois fundos geridos pela Rockspring na aquisição de 50% do CascaiShopping, a um equivalent yield ligeiramente inferior a 10%, avaliando o centro comercial em 16 milhões de contos (€80 milhões). Com a empresa a crescer, efetuou-se a primeira mudança de escritório para o Edifício Skandia, na Avenida da Liberdade.
Apresenta a britânica Grosvenor do Duque de Westminster à Sonae e atua para ela na negociação da aquisição de uma participação na Sonae Imobiliária. Vende as instalações industriais da Johnson & Johnson à TVI, em Queluz de Baixo. Em representação da Virgin Megastore arrenda o Edifício Éden, nos Restauradores. Celebra o 5º aniversário em Portugal com um cocktail e jantar para clientes a bordo do iate Albacora. Contava então com 11 colaboradores.
1996
1997
É convidada a avaliar a totalidade do património imobiliário da Sonae Imobiliária para efeitos de uma OPV. O mandato de avaliações regulares dos centros comerciais da Sonae Sierra nos 7 países em que esta atua mantém-se até aos dias de hoje.
A Healey & Baker e a Cushman & Wakefield acordam uma fusão, criando uma das maiores consultoras imobiliárias do mundo. A empresa passa a designar-se Cushman & Wakefield. Muda-se para o recém recuperado Edifício Café Lisboa, na Avenida da Liberdade, onde se mantém até à atualidade.
1998
1999
Atua em nome da Oracle no arrendamento do primeiro edifício no parque de escritórios Lagoas Park. A empresa inicia uma nova linha de serviços: Gestão de Imóveis.
2000
Vende uma antiga fábrica da Firestone, em Alcochete, à Freeport e colabora com esta na criação do maior factory outlet centre da Europa (75.000 m²), que viria a abrir em 2004. Comercializa também o Sintra Retail Park, o primeiro equipamento deste formato no país.
Atua na venda de 12 edifícios na Quinta da Fonte à TMW e à MEAG. Vende as instalações da Tetra Pak, em Carnaxide, à Norfin: 14 anos depois, fica concretizada a transação que esteve na origem da empresa em Portugal. Celebra o 10º aniversário com um cocktail para clientes e para os 31 colaboradores no Palácio Belmonte.
2001
2002
Vende à Norfin o Edifício Entrecampos 28, arrendado à Portugal Telecom. Em nome do Hard Rock Café, atua no arrendamento do Edifício Condes.
Representa a Pfizer na compra da sua nova sede, no Lagoas Park. Em nome da Redevco adquire um edifício na Rua Augusta, negociando a saída da McDonald’s e a entrada da H&M para abrir a sua primeira loja em Portugal. Nasce a nova linha de serviços Gestão de Projetos, tendo sido a consultora pioneira em Portugal nesta área de atividade.
2003
2004
Em representação da Readers’ Digest vende o seu edifício-sede à Fundimo e arrenda as suas novas instalações no Lagoas Park.
É um ano pleno de transações de vulto, com destaque para a venda do Edifício Liberty, na Av. Fontes Pereira de Melo, à Silvip; a venda do Coimbra Retail Park, da Sonae/Miller, à Scottish Widows; e a venda do terreno denominado Marconi Park em nome da Portugal Telecom.
2005
Atua para a Rockspring na compra de um edifício no Parque das Nações que posteriormente, arrenda à Novabase. Eleita a melhor empresa para trabalhar em Portugal pela Great Place to Work.
2007
2006
A equipa de avaliações apoia as duas grandes transações deste ano: a compra do portefólio da Imopolis pela JP Morgan e a venda do portefólio da Amorim Imobiliária à Chamartin. A comemoração dos 15 anos em Portugal aconteceu nas recém restauradas cavalariças do Hotel Pestana Palace, com cocktail e jantar para clientes. A equipa da empresa contabilizava 45 pessoas.
2008
Coloca as primeiras lojas em Portugal da Primark (Dolce Vita Tejo – atual UBBO) e da Virgin Active (La Vie, Porto).
Comercializa a totalidade da Torre Oriente (29.000 m²), o primeiro edifício das Torres Colombo, à Fujitsu, Barclays Bank, Capgemini e Ferrostaal.
2009
2010
Vende o edifício dos CTT, na Praça de D. Luís, e arrenda a totalidade do Edifício Báltico, no Parque das Nações, para acolher a nova sede dos Correios de Portugal, na maior operação de arrendamento de escritórios do ano.
2012
É mandatada para gerir nove edifícios (31.000 m²) na Quinta da Fonte para o fundo IVG.
2014
No ano de recuperação do mercado imobiliário, esteve envolvida em mais de 40% do volume de investimento transacionado em imobiliário comercial em Portugal. O recorde foi igualmente batido no arrendamento de escritórios, com a colocação de 28.500 m² de novos espaços.
2016
Num arranque de ano auspicioso, volta a evidenciar-se com grandes operações deinvestimento no primeiro trimestre, entre as quais a compra do Campus da Justiça (80.000 m²) em representação de um fundo sediado em Singapura, por um valor a rondar os €230 milhões. Lança-se numa nova etapa com a abertura de escritório no Porto. Celebra os 25 anos com uma festa para clientes e staff no Espaço Espelho d’Água em Belém. A empresa conta com mais de 80 colaboradores.
2018
Participa numa das maiores transações ao representar a Teixeira Duarte no processo da venda do Lagoas Park à Kildare Partners por €375 milhões. Colabora no processo de aquisição em hasta pública dos terrenos da Feira Popular por parte da Fidelidade, na maior transação para promoção imobiliária do ano (€273 milhões). Num novo ano recorde para a absorção de escritórios em Lisboa (200 mil m²), destaca-se na venda em regime de forward purchase da nova sede da Ageas (17.400 m²), em nome do grupo Martinhal.
2020
O mundo enfrenta a pandemia de COVID-19 com implicações em todos os setores de atividade. Apesar do abrandamento na atividade de investimento imobiliário, a empresa fecha importantes transações em todos os setores, das quais se destaca a venda do projeto The Keys, na Quinta do Lago, uma das maiores transações para promoção imobiliária do ano. Na colocação de escritórios, protagoniza três das quatro maiores operações: arrendamento integral de três edifícios na Quinta da Fonte; aquisição pela Cofidis das Natura Towers (10.400 m²); e pré-arrendamento à Webhelp do Edifício Mediterrâneo 1 (6.200 m²).
A equipa de retalho coloca mega-lojas da Primark em Braga, Sintra e Portimão. Na celebração dos 20 anos em Portugal, o número de colaboradores ascendia já a 72.
2011
É responsável pela primeira operação de investimento pós-crise: a venda dos edifícios Espace e Explorer, da Pramerica Real Estate Investors, ao investidor suíço AFIAA, por cerca de €30 milhões.
2013
É concluída a fusão entre a DTZ e a Cushman & Wakefield, reforçando a sua operação em todo o mundo. A empresa alcança em Portugal os melhores resultados até à data. Para a história fica registada a sua participação em mais de 20 transações de investimento imobiliário e a superação da meta anterior no arrendamento de escritórios – 30.000 m² é a sua nova marca. Muda a sua sede do 2º para o 5º piso do Edifício Café Lisboa, na Avenida da Liberdade.
2015
As grandes operações continuam a dominar a atividade e a venda do edifício de escritórios Entreposto sobressai como um dos maiores negócios do ano e um dos mais importantes da empresa. A venda do Hotel Vintage Lisboa à Mornington Capital assinala a reabertura do departamento de hotelaria em Portugal.
2017
Num ano histórico para o investimento imobiliário (€3.200 milhões), continua a fazer-se notar em algumas das mais relevantes transações de investimento do mercado nos setores de escritórios, retalho e promoção e reabilitação urbana. Transaciona 41 edifícios, equivalentes a um valor global superior a €765 milhões. Na gestão de imóveis, têm início os mandatos de dois dos mais emblemáticos edifícios de escritórios em Lisboa: a Torre Oriente e Fontes Pereira de Melo 41.
2019
Celebração de 30 anos em Portugal. A equipa ultrapassa os 90 colaboradores.
2021
Num arranque de ano auspicioso, volta a evidenciar-se com grandes operações de investimento no primeiro trimestre, entre as quais a compra do Campus da Justiça (80.000 m²) em representação de um fundo sediado em Singapura, por um valor a rondar os €230 milhões. Lança-se numa nova etapa com a abertura de escritório no Porto. Celebra os 25 anos com uma festa para clientes e staff no Espaço Espelho d’Água em Belém. A empresa conta com mais de 80 colaboradores.
1990
DÉCADA DA FUNDAÇÃO
Na década em que foi fundada a Cushman & Wakefield em Portugal, o mercado imobiliário era muito diferente daquilo que conhecemos hoje, mas começavam a chegar ao nosso país as primeiras manifestações de mudança. A crescente exposição de Portugal no estrangeiro, em parte resultante da adesão à Comunidade Económica Europeia alguns anos antes, abriu as portas a novas tendências que deixaram entrar em território nacional novos conceitos e produtos imobiliários até então pouco conhecidos ou inexistentes. É o caso dos centros comerciais da nova geração, que começaram a fazer parte da vida de muitos portugueses, transformando as suas experiências de consumo e de entretenimento.
Também as empresas que pretendiam instalar-se fora do centro da cidade de Lisboa puderam encontrar nos parques de escritórios a qualidade que procuravam em espaços convenientemente localizados e bem servidos de infraestruturas e equipamentos.
O final da década acabou por proporcionar a Portugal uma projeção internacional nunca antes alcançada com a realização da Expo’98, um projeto que trouxe ao mercado imobiliário novas oportunidades que ainda hoje continuam a dar frutos.
CENTROS COMERCIAIS
CASCAISHOPPING É PIONEIRO NOS CENTROS COMERCIAIS EM PORTUGAL…
A 15 de maio de 1991 abriu portas o CascaiShopping, considerado o primeiro centro comercial de padrão internacional do país, desenvolvido pela então Sonae Imobiliária e pelo grupo brasileiro Multiplan. Inaugurou com 165 lojas (hoje, depois de várias fases de expansão e remodelação, tem 205) e trouxe para o mercado português uma série de marcas internacionais que se estreavam em Portugal, proporcionando novas experiências e formas de consumo mais ajustadas à “vida moderna”. A sua abertura marcou também o início da expansão da indústria dos centros comerciais em Portugal, que ao longo de mais de duas décadas se fez notar pela qualidade dos seus empreendimentos, reconhecidos e premiados internacionalmente. Hoje o país tem 124 centros comerciais (3,16 milhões m2) e o sucesso deste formato está longe de se esgotar, para benefício de consumidores, retalhistas e proprietários. Desde a primeira hora que os portugueses aderiram em massa a este conceito, que lhes permitiu ter acesso a uma oferta ampla e diversificada (até então escassa ou inexistente no nosso país) em espaços modernos e confortáveis, com estacionamento e horários alargados. Três décadas passadas, os centros comerciais mantêm fiéis os seus milhares de adeptos, fruto do seu dinamismo e proatividade para se renovarem e atualizarem.
… e Cushman & Wakefield protagoniza a primeira grande transação neste setor.
Tal como a Cushman & Wakefield, o CascaiShopping celebra este ano 30 anos de existência e continua a ser uma referência no setor, graças à sua capacidade de adaptação e renovação ao longo do tempo. A nossa principal intervenção no centro comercial remonta a 1995, altura em que representámos dois fundos geridos pela Rockspring na aquisição de 50% deste ativo, que foi avaliado, à data, em 16 milhões de contos (80 milhões de euros). Fica na história como a primeira grande transação de investimento institucional estrangeiro em centros comerciais no país. Um ano depois apresentámos o investidor britânico Grosvenor Estate do Duque de Westminster à Sonae imobiliária, que resulta na tomada de uma posição de 25% pela Grosvenor na imobiliária, parceria que acelera a sua internacionalização e se mantém até hoje.
Cara equipa Cushman & Wakefield, Por ocasião dos 30 anos de atividade em Portugal, é com muito gosto que me associo à merecida comemoração, com o reconhecimento de uma relação sólida que as nossas empresas têm vindo a cimentar ao longo destas 3 décadas. Não é por demais dizer que o acompanhamento, e desafio, que a Cushman & Wakefield tem dedicado ao longo da história da Sonae Sierra foi um contributo inestimável para manter a fasquia mais elevada em termos de atividade em Portugal – mas também em todos os outros mercados onde a Sonae Sierra marca presença. Este contributo tem sido visível em processos tão distintos quanto a avaliação do portfólio, o apoio em transações chave para a estratégia da empresa e o lançamento de novos projetos. Com segurança, posso afirmar que o elevado profissionalismo da equipa Cushman & Wakefield em Portugal, e os melhores padrões éticos, contribuíram para a implantação e sucesso da Sonae Sierra nas várias geografias. E são garante para apoiar a estratégia futura da empresa, num mercado imobiliário cada vez mais exigente e profissional, com investidores globais que requerem“local know-how”. Muitos parabéns e votos do maior sucesso para os próximos 30 anos!
Fernando Oliveira
CEO SONAE SIERRA
CascaiShopping
TRÊS DÉCADAS A CRIAR VALOR NUMA INDÚSTRIA DE REFERÊNCIA
ENVOLVIMENTO CUSHMAN & WAKEFIELD
Carla André
Managing Director, Reviva Capital
O contributo da Cushman & Wakefield para a indústria dos centros comerciais em Portugal vai muito além do seu envolvimento com o CascaiShopping. Na verdade, desde muito cedo que estivemos ao lado dos mais reconhecidos promotores imobiliários deste setor, a quem ajudámos a acrescentar valor no desenvolvimento dos seus projetos em todo o país. Prestámos consultoria para sustentar a tomada de decisões e levámos aos seus empreendimentos uma oferta comercial de qualidade, atrativa e variada através dos nossos serviços de comercialização. Numa das indústrias mais ativas em termos de investimento, fomos também responsáveis por algumas das mais relevantes transações.
As primeiras memórias que tenho da Cushman & Wakefield remontam ao tempo em que a sua designação era “Healey & Baker”, trabalhava eu como analista de crédito num banco de financiamento imobiliário que já não existe e que se designava Eurohypo. Sendo um banco alemão, poder contar com avaliações imobiliárias produzidas por uma entidade conhecedora do mercado e com capacidade técnica era fundamental para sustentar decisões de concessão de crédito num mercado quase desconhecido….a Cushman & Wakefield foi sempre um parceiro à altura. Num percurso ligado ao financiamento imobiliário foram diversas as situações em que trabalhar com a Cushman & Wakefield impactou o sucesso dos variados projetos ao longo da minha vida profissional, seja podendo contar com avaliações confiáveis ou com uma equipa de property e asset management focada e empenhada em fazer de ativos problemáticos casos de sucesso. Na Cushman & Wakefield as equipas são constituídas por pessoas altamente qualificadas e com elevado sentido de fazer do sucesso dos clientes o seu próprio sucesso. Este sentido de serviço contribuiu enormemente para a consolidação de um mercado de imobiliário profissional no nosso país e tem sido o grande contributo da Cushman & Wakefield ao longo destes 30 anos de vida. Obrigada Cushman & Wakefield! Parabéns Cushman & Wakefield!
Presta consultoria à MBO (ING Real Estate) no âmbito da negociação de uma parceria com a Sonae Imobiliária (hoje Sonae Sierra) para converter o antigo edifício do jornal Primeiro de Janeiro no centro comercial ViaCatarina (Porto).
Comercializa o MadeiraShopping (Funchal) e AlgarveShopping (Albufeira).
Comercializa o Douro Center (atual Nosso Shopping), em Vila Real.
Representa a AF Investimentos na aquisição do centro comercial W Shopping, em Santarém.
Representa a Madford/Imorendimento na aquisição do Carrefour Aveiro (Aveiro Shopping Centre) e a Sonae Sierra na alienação de 50% do RioSul Shopping (Seixal) e do SerraShopping (Covilhã) à Rockspring. Comercializa o Serra Shopping e LoureShopping (Loures). Assessora a Mundicenter para o reposicionamento do Olivais Shopping (atual Spacio Shopping), em Lisboa.
Venda de 50% do LoureShopping à Deka. Atua na alienação do Lima Retail Park para a parceria Sonae Sierra/Miller Developments.
Presta assessoria a Baupost (parceiro do Eurofund Investments) na compra do Dolce Vita Tejo (atual Ubbo) ao consórcio Chamartín Imobiliária/ING Real Estate. Representa a Alaska Permanent Fund Corporation na aquisição de 50% do Alegro Setúbal à Immochan.
Venda dos centros comerciais Estação Viana Shopping (Viana do Castelo) e AlgarveShopping à CBRE GI Partners.
Atua na aquisição do CoimbraShopping para a Square Asset Management.
Venda do Nova Arcada (Braga) para a Caixa Geral de Depósitos.
Representa a massa falida (com a Caixa Geral de Depósitos como principal credor) na venda do Picoas Plaza ao BPI Gestão de Ativos.
Comercializa o RioSul Shopping.
Quando ingressei na Cushman & Wakefield já éramos líderes de mercado na área de avaliação imobiliária, sendo as avaliações de retalho o core business da equipa, com exercícios trimestrais de 45 centros comerciais. Fomos pioneiros a introduzir rigor e profissionalismo, incluindo a utilização do software Argus. O nosso caminho continuou com o desenvolvimento dos modelos de avaliação ajustados às especificidades de cada uso imobiliário, tendo mantido a posição de liderança, e apreço dos clientes, vertido por exemplo nos (até agora) 3 anos consecutivos de primeiro lugar nos Euromoney Awards. Atualmente a profissão está a passar por grandes alterações, seja pela via da inovação tecnológica, seja pela mudança do paradigma do valor imobiliário. A evolução tecnológica traz mais eficiência, agilização e diminuição do erro humano, permitindo um refinamento dos resultados através da utilização de Modelos de Avaliação Automática e softwares que usam algoritmos para estimar o valor de mercado de um ativo imobiliário. Contudo, dificilmente poderão substituir a capacidade analítica de um avaliador com uma visão global do mercado e, principalmente, com experiência! Assim, os avaliadores deixaram de ser apenas fornecedores de serviços e têm conquistado progressivamente um estatuto de valor acrescentado, que é o de consultores (Advisors). A nossa equipa fez essa transição há muito, e não é em vão que o nosso departamento integra as áreas de Avaliação & Advisory! Sendo a construção responsável por uma parte considerável da pegada carbónica, a descarbonização do setor é fundamental. As questões da sustentabilidade estão na agenda mundial e os investidores e os grandes ocupantes estão cada vez mais atentos a estas matérias, que podem impactar significativamente o seu desempenho operacional e financeiro. Tudo isto influencia o valor dos imóveis e a avaliação dos mesmos. Sendo que já existem certificações que espelham a melhoria ambiental dos edifícios, no caso das avaliações ainda não é líquido qual a metodologia específica a seguir, nem quais os itens a serem considerados. Porém, a nossa mais-valia ultrapassa largamente a preparação de relatórios de avaliação tradicionais. Aconselhamos e prestamos apoio com serviços diversificados de valor agregado e, como tal, o verdadeiro desafio não está em apresentar o preço mais baixo, mas sim na agilidade perante as necessidades de cada cliente.
Ricardo Reis
Head of Valuation & Advisory, Cushman & Wakefield
A HISTÓRIA EM NÚMEROS
CENTROS COMERCIAIS EM PORTUGAL
RENDAS PRIME
GRANDE LISBOA
GRANDE PORTO
98%
90%
Crescimento 1996-2021
PARQUES DE ESCRITÓRIOS
Estimados amigos de Cushman & Wakefield, Ya han pasado más de 26 años desde que nos conocimos, han sido años muy interesantes, hemos pasado por momentos de crisis y momentos buenos, pero de todos hemos sido capaces de salir con éxito y mas reforzados, y ello gracias al esfuerzo, confianza y buen trabajo que siempre en conjunto hemos realizado. Mi vida profesional de los últimos 26 años en Portugal la asocio directamente a la vuestra, he visto como por vuestra profesionalidad habéis ido creciendo, como habéis ido consiguiendo día a día el respeto y el reconocimiento del mercado y como os habéis convertido en una gran empresa de servicios. He visto también como algunos pasabais, pasábamos, de jóvenes a adultos, crecíais, crecíamos, en lo profesional y lo personal y como se incorporaban las nuevas generaciones a las que habéis trasladado la cultura del trabajo, profesionalidad, esfuerzo y lealtad. Es por ello que el éxito de Revilla Sociedade Imobiliaria Lda, en el mercado portugués se debe en gran medida a vuestro trabajo, Obrigado. Un fuerte abrazo. PD.: Dentro de 26 años espero poder volver a escribir una carta como esta.
Rafael Lopez Dieguez
Presidente Revilla Internacional
CONCEITO DE INSPIRAÇÃO ANGLO-SAXÓNICA É PRECURSOR A ALIAR ESCRITÓRIOS E SERVIÇOS
Quando os primeiros parques de escritórios começaram a surgir em Portugal em meados da década de 1990, o conceito era já bem conhecido noutros pontos do globo. Os EUA foram pioneiros no desenvolvimento deste formato no início dos anos 50, mantendo-se até aos dias de hoje, juntamente como Reino Unido, como um dos países do mundo onde os office parks são mais populares e mais numerosos. Inspirados nos modelos anglo-saxónicos do campus universitário, os parques empresariais devem o seu sucesso à combinação de um conjunto de características grandemente valorizadas pelas empresas na instalação dos seus escritórios. Aos edifícios agrupados nas periferias, mas bem localizados junto das principais redes viárias, alia-se um conjunto alargado de equipamentos e serviços, estacionamento, zonas verdes e de lazer. Outro dos grandes atrativos é o nível de rendas mais acessível, em comparação com o praticado no centro da cidade. Em Portugal, em particular na zona da Grande Lisboa, a fórmula do sucesso não foge à regra. Os principais parques empresariais foram sendo construídos ao longo da autoestrada A5, no chamado Corredor Oeste, e alguns deles destacam-se pela qualidade do seu planeamento urbanístico, pela envolvente natural, pelo bem-estar e pelo verdadeiro sentido de comunidade que proporcionam aos seus residentes. À oferta de equipamentos e serviços de elevado padrão juntam-se iniciativas que mantêm estes locais dinâmicos, vivos e aliciantes para empresas e investidores.
ABSORÇÃO VS TAXA DE DESOCUPAÇÃO
ESCRITÓRIOS GRANDE LISBOA
Os primeiros parques de escritórios foram de certa forma precursores de uma forte tendência atual com a sustentabilidade. Construídos em ambientes com forte envolvência de zonas verdes e com gestão centralizada, tinham como principais argumentos a qualidade de construção, a eficiência do espaço, o ambiente envolvente e a grande vantagem de evitar o caos da acessibilidade ao centro de Lisboa nas horas de ponta para uma parte significativa dos seus colaboradores que, já então, residiam predominantemente nos arredores da cidade. Como pontos menos favoráveis, uma menor oferta de serviços e o acesso deficitário dos transportes públicos. A Quinta da Fonte, primeiro parque com padrões internacionais, foi um sucesso tal que o valor das rendas ombreava com a morada mais valiosa de Lisboa, a Avenida da Liberdade. Atualmente os parques de escritórios continuam a tentar dar resposta às tendências mais recentes, investindo em ambientes que promovem o espírito de comunidade e tentando cruzar valências que se complementam como retalho de conveniência, lazer, ensino, saúde e hospitality. É muito provável que num futuro próximo também a oferta residencial venha a fazer parte destes parques, recriando aquilo que os centros das cidades oferecem historicamentena sua malha. Tudo isto com uma forte componente de zonas verdes e contacto com elementos naturais e apostando numa construção ambiental e socialmente sustentável. E é este o futuro deste setor, seja a construção mais central ou periférica nas grandes cidades. Uma geração de escritórios que sirvam as empresas, atendendo e adaptando-se às comunidades e respeitando as melhores práticas ambientais e de responsabilidade social, sem perder uma elevada eficiência corporativa.
Carlos Oliveira
Head of Office Agency, Cushman & Wakefield
Quinta da Fonte, Lisboa
DO ARRANQUE À ATUALIDADE, OS MAIORES NEGÓCIOS TIVERAM A INTERVENÇÃO DA CUSHMAN & WAKEFIELD
Inaugurada em 1995, a Quinta da Fonte permanece como um dos parques de escritórios de referência na Grande Lisboa e a sua evolução ao longo do tempo procura responder às reais necessidades das empresas e das pessoas, com condições que propiciem um crescente equilíbrio entre a vida e o trabalho. A intervenção da Cushman & Wakefield neste projeto acontece desde a fase de conceção até à comercialização dos escritórios ao longo do tempo. Além disso, em 30 anos efetuámos quatro grandes transações de alienação que incluíram a totalidade ou parte dos seus 21 edifícios.
QUINTA DA FONTE
Presta assessoria à empresa promotora do empreendimento, a sueca Aranas, na conceção e comercialização dos primeiros edifícios neste parque, com destaque para arrendamentos e vendas à Microsoft, Electrolux, Merck Sharpe & Dohme, Procter & Gamble, Ericsson e Holmes Place.
Representa a Akeler na venda de 13 edifícios de escritórios com um total de 41.000 m², o maior negócio de investimento imobiliário no mercado de escritórios de Lisboa nesse ano (€130 milhões).
Em nome da gestora de fundos Pramerica Real Estate Investors, atua na venda de três edifícios ao fundo Banif Imopredial, gerido pelo Banif Gestão de Activos.
Representa a Oak Tree na aquisição de nove edifícios à Pramerica Real Estate Investors.
Atua na compra de nove edifícios para a Signal.
Atua para a Signal e o seu gestor de ativos, Acacia Point, no arrendamento integral de três edifícios a uma empresa do setor tecnológico.
Envolvidos desde sempre na colocação dos seus escritórios, o arrendamento integral de três edifícios a uma empresa do setor tecnológico em 2020, em representação da Signal e o seu gestor de ativos Acacia Point, sobressai pela sua dimensão.
PARTICIPAÇÃO ATIVA NO ARRENDAMENTO DE ESCRITÓRIOS E NUMA DAS MAIORES TRANSAÇÕES DE INVESTIMENTO DO SETOR
O parque de escritórios Lagoas Park começou a ser desenvolvido no final da década de 1990 e continua a ser uma grande referência e um caso de sucesso. Reúne num espaço marcadamente “verde” serviços e equipamentos ímpares no contexto dos parques de escritórios em Portugal, oferecendo qualidade de vida e conveniência à sua comunidade empresarial. O envolvimento da Cushman & Wakefield tem sido constante e ocorre desde o arranque do parque empresarial, onde as operações de arrendamento têm sido predominantes ao longo do tempo. Em 2018 a empresa esteve envolvida no processo de alienação do Lagoas Park, a maior transação de investimento desse ano.
LAGOAS PARK
Atua em nome da Oracle no arrendamento do primeiro edifício de escritórios do Lagoas Park.
Representa a BP no arrendamento de um novo edifício no parque de escritórios.
Atua para a Pfizer na compra da sua nova sede.
Arrenda para a Readers’ Digest o seu novo edifício-sede.
Representa a Teixeira Duarte no processo de alienação do Lagoas Park que culmina na venda à Kildare Partners por €375 milhões.
Lagoas Park, Lisboa
EXPO'98
PROJETO ESTRATÉGICO PARA LISBOA FOI DETERMINANTE NA REABILITAÇÃO DA ZONA ORIENTAL DA CIDADE
Dedicada ao tema “Os oceanos: um património para o futuro”, a Exposição Mundial de 1998 foi considerada a mais internacional das exposições mundiais e aclamada como a melhor de sempre pelo Bureaux Internacional des Expositions. Mas ainda antes de ter afirmado Portugal no mundo (registou um número recorde de 11 milhões de visitantes com evidentes benefícios para o turismo e a economia) teve o mérito de lançar as bases para uma requalificação urbana e ambiental sem precedentes na cidade de Lisboa: a regeneração da zona oriental e da frente ribeirinha.
Uma área com cerca de 340 hectares numa extensão de cinco quilómetros ao longo do rio foi resgatada de décadas de abandono e degradação para acolher a exposição e, depois dela, criar uma nova centralidade na capital portuguesa. Foi este o maior legado da Expo’98: um espaço novo, moderno, dotado de excelentes infraestruturas e equipamentos comerciais, culturais e de lazer num local privilegiado, que foi devolvido à cidade e aos cidadãos. Num evento que foi planeado numa perspetiva de futuro, o projeto da Expo´98 serviu ainda de pretexto para a realização de grandes obras públicas, como a linha vermelha do Metropolitano de Lisboa, a estação multimodal Gare do Oriente e a construção da ponte Vasco da Gama, além de edifícios e equipamentos emblemáticos que marcaram o recinto da exposição e continuam a ser testemunha do dinamismo que subsiste neste espaço até aos dias de hoje.
ENVOLVIMENTO DA CUSHMAN & WAKEFIELD NA EXPO’98 ACONTECE DESDE O INÍCIO
A Cushman & Wakefield teve o privilégio de estar envolvida na génese deste projeto. Em 1994, ano em que foi anunciada a realização da exposição mundial em Lisboa, fomos selecionados pela Parque Expo 98 como consultores exclusivos para a oferta de retalho a desenvolver nesta zona da cidade após o evento. Este trabalho, que envolveu uma equipa pluridisciplinar e plurinacional da Cushman & Wakefield e se estendeu por três anos, abrangeu a elaboração de um estudo de mercado da área de influência, um caderno de encargos, o lançamento de um concurso internacional e a seleção e a negociação para venda do terreno onde viria a ser construído o Centro Vasco da Gama, inaugurado a 21 de Abril de 1999.
Pedro Seabra
Senior Partner, Explorer Investments
A história da Cushman & Wakefield em Portugal cruza-se e é paralela à minha própria história no imobiliário, e por isso é para mim um prazer escrever estas linhas. A minha história no imobiliário começa quando faço um levantamento do mercado de escritórios, em 1987 ou 88, e conheço um jovem (como eu) holandês simpático, que trabalhava numa pequena empresa dessas que faziam essencialmente residencial, mas que já estava virado para o imobiliário comercial e me deu umas dicas. Creio que na vez seguinte em que nos vimos ele já era o líder da Healey and Baker (hoje Cushman & Wakefield) e eu já tinha aberto a Richard Ellis (hoje CBRE). Como não sou de falsas modéstias, e com todo o respeito pelas outras empresas do mercado, acredito plenamente que estas duas empresas dominaram o mercado de imobiliário comercial em Portugal, trouxeram profissionalismo e internacionalização, foram responsáveis por muitos milhões de investimento estrangeiro que vieram para Portugal e, sendo concorrentes, respeitaram-se mutuamente. Ao longo dos anos outras empresas foram-se afirmando no mercado, mas foi assim que começou. Parabéns pelo vosso 30º aniversário.
MEMÓRIAS DA DÉCADA
Iniciam-se em Lisboa as obras de reconstrução dos edifícios na zona do Chiado, destruídos pelo incêndio de 25 de agosto de 1988. No desenvolvimento deste projeto, a Cushman & Wakefield é convidada a assessorar o Montepio Geral e o arquiteto Siza Vieira na reedificação do Edifício Grandella. Os trabalhos de recuperação culminaram com a abertura dos novos Armazéns do Chiado, a 25 de outubro de 1999.
É o ano de arranque da televisão privada em Portugal. O primeiro canal a iniciar as suas emissões regulares foi a SIC (6 de outubro), seguindo-se as transmissões da TVI a 20 de fevereiro de 1993. Para o início do segundo canal privado português, a Cushman & Wakefield teve um papel fundamental ao intermediar a venda das instalações industriais da Johnson & Johnson, em Queluz de Baixo, à TVI.
Abriu no dia 15 de setembro o Centro Comercial Colombo. Com 122.000 m² de área bruta locável e cerca de 338 lojas é o maior centro comercial da Península Ibérica.
DÉCADA DO CRESCIMENTO
Na década em que os centros comerciais tinham já conquistado por completo os portugueses e a oferta se alargava a todo o país, outros formatos começaram a emergir com novos conceitos e oportunidades. É o caso dos Factory Outlets que ampliaram as opções com insígnias de qualidade a preços mais acessíveis.
Na zona oriental de Lisboa crescia uma cidade moderna que muito rapidamente chamou a atenção de promotores imobiliários, empresas e muitos lisboetas que escolheram este local para residir, trabalhar ou tão só fruir deste espaço em plena comunhão com o rio.
FACTORY OUTLETS
UMA NOVIDADE QUE CATIVOU OS PORTUGUESES
Os Factory Outlets – espaços comerciais com lojas de várias marcas de referência a preços acessíveis – eram já uma realidade noutras partes do mundo, nomeadamente nos EUA e no Norte da Europa, quando este tipo de formato se estreou em Portugal na década de 2000. A novidade rapidamente ganhou adeptos junto dos consumidores portugueses, razão pela qual o Freeport Lisboa Fashion Outlet, inaugurado em Alcochete em setembro de 2004, continua a ser um destino comercial de eleição para os visitantes lusos, atraindo também muitos dos turistas que aterram no aeroporto de Lisboa.
Contudo, não são apenas os descontos em mais de 150 marcas nacionais e internacionais que seduzem tantas pessoas. O Freeport Lisboa Fashion Outlet distingue-se também pela sua arquitetura, o seu espaço cuidado e acolhedor, a sua oferta de restauração e a forte aposta no serviço prestado aos visitantes, como forma de otimizar a experiência e posicionar o centro como uma das maiores referências de shopping de moda em Portugal.
Sérgio Nunes
Head of Industrial, Logistics & Land, Cushman & wakefield
Nunca o mercado de logística foi tão popular como hoje. Os armazéns e plataformas logísticas bem localizados e com inquilinos de qualidade são hoje uma das classes de ativos imobiliários mais procuradas, registando-se uma grande pressão sobre as yields de referência (que já estão hoje em mínimos históricos). O crescimento da logística urbana é um fenómeno recente que foi acelerado pela pandemia e que deverá manter-se nos próximos anos. Haverá cada vez mais procura de espaços próximos das cidades para responder às necessidades e exigências dos consumidores finais. Mas haverá igualmente desafios a superar, o equilíbrio financeiro saudável entre os custos de conversão dos espaços e a sua rentabilização futura, bem como as questões relacionadas com a circulação no centro das cidades. O comércio eletrónico tem um impacto cada vez mais significativo na tomada de decisão dos operadores de logística. O seu forte crescimento nos últimos anos forçou-os a melhorar as suas redes de distribuição e a criar novas plataformas de vendas online. O forte dinamismo da procura, aliado à escassez de oferta de qualidade nas principais localizações, está finalmente a impulsionar a construção especulativa num mercado que há muito não a tinha. No que se refere à evolução das rendas prime de mercado será inevitável o respetivo aumento, tendo em conta o claro desequilíbrio entre procura e oferta.
A ligação da Cushman & Wakefield ao projeto começa com a venda do terreno
Para a abertura do Freeport Lisboa Fashion Outlet, a Cushman & Wakefield teve um papel decisivo ao intermediar a venda do terreno (pertença da Firestone e outrora albergando uma fábrica de pneus) onde iria nascer aquele que durante vários anos foi o maior outlet centre da Europa, tendo sido ainda convidada pela Freeport a colaborar no desenvolvimento e na comercialização do projeto. A nossa ligação ao outlet foi reatada passados 10 anos ao atuarmos na sua aquisição para a VIA Outlets, a atual proprietária e operadora.
Freeport Lisboa Fashion Outlet
PARQUE DAS NAÇÕES
Símbolo de modernidade na cidade de Lisboa
Tal como a grande exposição internacional que lhe deu origem, o local que é hoje conhecido por Parque das Nações tem também uma história de sucesso. O modelo de desenvolvimento e gestão, que até 2013 esteve entregue à Parque Expo 98, garantiu a qualidade do planeamento urbanístico ancorado em infraestruturas, equipamentos e espaços públicos de referência que se assumiram como elementos centrais na fixação de pessoas e empresas nesta nova e moderna cidade dentro de Lisboa.
Aos vários ícones arquitetónicos herdados da Expo’98, que marcam a paisagem urbana da frente ribeirinha, juntaram-se zonas residenciais, lojas, restaurantes, escolas, hotéis e um vasto conjunto de empresas nacionais e multinacionais. O Parque das Nações é uma das zonas do país com maior concentração de escritórios e sedes empresariais (estima-se que trabalhem aqui cerca de 30.000 pessoas) e continua a ser palco de novos projetos e oportunidades no setor imobiliário, atraindo empresas e investidores. Muito próximo da ocupação plena em termos urbanísticos, o Parque das Nações é uma área consolidada que, em muitos casos, foi tida como modelo na transformação da zona ribeirinha. O primeiro exemplo da abertura de Lisboa ao rio está a ser transposto para outros locais, que não só estabelecem a relação da cidade com o Tejo, mas também a própria ligação do Parque das Nações com o centro da cidade.
Um território que a Cushman & Wakefield ajudou a desenvolver e consolidar
Ao longo destes anos têm sido inúmeras as transações de arrendamento e de investimento que concretizámos no setor de escritórios, em muitos dos mais emblemáticos edifícios que o Parque das Nações viu nascer. A nossa intervenção neste território distingue-se ainda na gestão de imóveis, na colocação de novas lojas e na gestão de obras e fit out.
Gare do Oriente
Bruno Silva
Head of Asset Services, Cushman & wakefield
A indústria de CRE está a atravessar uma mudança estrutural de paradigma. No caso dos escritórios, o work from anywhere colocou uma pressão adicional sobre os edifícios que passaram a competir por um lugar no alargado ecossistema laboral. Acreditamos que o sucesso na gestão desta classe de ativos passa por uma política de ESG bem definida, seguida por todos os stakeholders. Produtividade, Inovação, Cultura Corporativa, Customer Experience e Segurança são dinâmicas críticas para atrair colaboradores, tornando os edifícios de escritórios em locais de trabalho preferenciais. O futuro dos edifícios de escritórios - Smart Buildings – passa também pela Inovação. Automação, Realidade Virtual e Aumentada, Machine Learning, Big Data e Computação em Cloud são já uma realidade nos nossos procedimentos, permitindo-nos uma gestão mais eficiente das infraestruturas, menores custos de operação e uma redução da pegada ecológica.
EDIFÍCIO
ARTS
Atua na compra do Edifício Caribe para a Rockspring e arrenda-o à Novabase.
Novo mandato de gestão para o edifício de escritórios Art’s Business Center.
Arrenda a totalidade do Edifício Báltico aos CTT.
Três novos mandatos de gestão em edifícios de escritórios: Mar Vermelho, Espace e Explorer.
Venda dos edifícios Espace e Explorer, da Pramerica Real Estate Investors, ao investidor suíço AFIAA, por cerca de €30 milhões – a primeira grande transação depois da crise.
Conclui o arrendamento dos edifícios de escritórios Art’s Business Center e Torres Adamastor. Atua na venda dos edifícios Expo Tower e Caribe.
Aquisição para um fundo sediado em Singapura do complexo de escritórios Office Park Expo (com 70.000 m² e onde funciona o Campus da Justiça) por um valor superior a €230 milhões – a maior operação de investimento de sempre na zona. Arrenda a totalidade da Torre Fernão de Magalhães.
Venda em regime de forward purchase da nova sede da Ageas (17.400 m²) em representação do grupo Martinhal.
Venda dos edifícios Art’s Business Center e Torre Fernão Magalhães à Merlin Properties e do Office Oriente à Generali.
A renda prime É ATUALMENTE A SEGUNDA MAIS ELEVADA DO MERCADO DA GRANDE LISBOA (€19/m²/MÊS).
ZONA 5 - PARQUE DAS NAÇÕES
A taxa de desocupação ESTÁ EM NÍVEIS HISTORICAMENTE BAIXOS (0,8%).
150.000 m²
€590
150.000 M²
mILHÕES
Valor de investimento transacionado
Área de escritórios arrendada
Total de área gerida
Aquisição do Edifício Expo Tower para a Ageas.
Edifcio Arts, Parque das Nações, Lisboa
Aterrou no Aeroporto de Lisboa o primeiro voo de uma companhia aérea low-cost, a Go Fly (entretanto adquirida pela Easy Jet). Foi o início de uma nova era para o turismo em Portugal, em particular nas cidades de Lisboa e Porto, que se repercutiu positivamente no desenvolvimento do comércio de rua e no imobiliário em geral.
A 28 de fevereiro, o Euro entra em circulação e substitui as moedas nacionais dos 11 países à data aderentes à moeda única, incluindo Portugal. Termina assim o período de dupla circulação do Euro e das moedas nacionais que vigorava desde 1999.
Em março abriu no Chiado a primeira loja da H&M, a multinacional sueca de pronto-a-vestir e acessórios, que se estabelece em Portugal por intermédio da Cushman & Wakefield.
Em junho é inaugurada em Portugal (Alfragide) a primeira loja da cadeia sueca de mobiliário IKEA, com um conceito que rapidamente cativou os consumidores portugueses. O Euro 2004 realiza-se em Portugal. Para organizar o evento, foram construídos ou renovados 10 estádios e cerca de um milhão de turistas visitaram o nosso país. Na final do campeonato coube a Portugal um honroso segundo lugar, mas o país marcou pontos noutros campos, nomeadamente o da economia, do turismo e da projeção da imagem a nível internacional. É colocada, a 4 de julho, a primeira pedra da Torre da Liberdade ou One World Trade Center, o primeiro edifício do novo complexo World Trade Center que irá preencher o lugar deixado vazio pelo atentado terrorista de 11 de setembro de 2001. O One World Trade Center, o edifício mais alto do hemisfério ocidental, foi inaugurado em novembro de 2014 e contou desde o início com a intervenção ativa da Cushman & Wakefield em Nova Iorque.
É inaugurado no mês de novembro o Lx Factory, um pólo de lazer e empresas criativas que dá nova vida a uma antiga área industrial abandonada com 23.000 m². Marca o início da regeneração de Alcântara, um bairro em transformação onde despontam novas zonas residenciais, espaços de restauração e um comércio renovado.
É inaugurada em Portugal, pela mão da Cushman & Wakefield, a primeira loja da cadeia irlandesa Primark no Dolce Vita Tejo. A marca alcançou um enorme sucesso, graças à sua ampla oferta de vestuário e acessórios a preços acessíveis.
Edifcio Grandella, Lisboa
Livraria Ler Devagar, Lx Factory, Lisboa
DÉCADA DA TRANSFORMAÇÃO
O período que vai do início da década até ao ano em que a Cushman & Wakefield celebra 30 anos em Portugal é um tempo de contrastes. Começou com uma crise económica que atingiu de forma severa todos os setores de atividade, mas da qual o imobiliário reemergiu mais forte e comum ímpeto regenerador. A revitalização do comércio de rua, o movimento de reabilitação urbana, os níveis recorde de investimento e a afirmação do mercado imobiliário do Porto são a face mais visível de um país em plena transformação e com uma projeção internacional e um fluxo de turistas nunca antes conquistados.
Na viragem da nova década, o mundo foi surpreendido pelo advento de uma pandemia com consequências económicas e sociais ainda imprevisíveis. Contudo, as qualidades intrínsecas de Portugal e a solidez do imobiliário estão a tornar este setor um dos mais resilientes ao choque pandémico, prevendo-se que a resposta às novas tendências que a pandemia tem desencadeado traga novidades a este mercado.
COMÉRCIO DE RUA
Oferta de retalho regressa às ruas de cidades em transformação
A primeira metade da década fica inevitavelmente associada à crise económica e à intervenção da Troika em território nacional. Contudo, importa reter as marcas positivas deixadas por esta intervenção para o imobiliário e para o país.
Pesem embora as medidas de austeridade que os portugueses e as empresas foram obrigados a suportar, as reformas estruturais levadas a efeito abriram caminho para mudanças que o setor imobiliário reivindicava há décadas. É o caso das alterações à Lei do Arrendamento, em 2012, que puseram fim aos contratos sem termo que garantiam rendas baixas e eternas. Apesar de vários condicionalismos, a nova legislação foi, juntamente como crescimento do turismo, um grande catalisador na dinamização das cidades e do comércio de rua, libertando novos espaços comerciais e permitindo a desocupação de edifícios inteiros que careciam de obras de regeneração. Nos centros históricos, outrora degradados e desertos com uma oferta de comércio em decadência, surgem lojas novas e modernas que fazem renascer zonas que em tempos haviam sido o epicentro da atividade comercial. A Baixa de Lisboa e em especial o seu eixo principal, a Rua Augusta, é o exemplo máximo dessa revitalização, com rendas a atingir valores que ultrapassam os praticados na Avenida da Liberdade e se aproximam dos preços do Chiado, sustentadas por um ciclo de novos conceitos e um crescimento exponencial do fluxo de turismo, nacional e estrangeiro. Esse ímpeto de renovação fez também emergir novos destinos de comércio onde têm lugar novos conceitos, com destaque para a restauração, como a zona do Príncipe Real, as Avenidas Novas e o eixo Cais do Sodré/Santos. Áreas consolidadas, como a Avenida da Liberdade, beneficiaram da reabilitação de vários edifícios, que disponibilizaram novos espaços nos pisos térreos para a instalação de marcas de renome internacional.
Rua do Carmo Lisboa
Novas lojas, marcas e conceitos assinalam a atividade da Cushman & Wakefield
A empresa foi um agente ativo dessa transformação ao longo da década, evidenciando-se na comercialização de lojas de rua nas cidades de Lisboa e Porto. A par das zonas consolidadas de retalho, a Cushman & Wakefield orgulha-se de ter sido pioneira na criação de novos destinos de comércio em zonas que não há muitos anos estavam completamente apagadas da nossa memória. A procura tem vindo a diversificar-se ao longo do tempo, e se é verdade que os clusters tradicionais de retalho, como a zona da Baixa/Chiado e Avenida da Liberdade, constituem a localização preferencial na procura dos retalhistas, não podemos ser alheios ao incrível dinamismo que zonas como as Avenidas Novas, nomeadamente a Avenida da República, e o eixo Cais do Sodré/Santos registam.
Após anos de estagnação DEVIDO À PREDOMINÂNCIA DE CONTRATOS DE ARRENDAMENTO ANTIGOS, AS RENDAS NA BAIXA DE LISBOA SUBIRAM DE FORMA ACENTUADA A PARTIR DE 2015.
Desde 2018 QUE ULTRAPASSAM OS VALORES PRATICADOS NA AVENIDA DA LIBERDADE E SE APROXIMAM DOS PREÇOS DO CHIADO.
Crescimento 1990-2020
CHIADO
200%
122%
AVENIDA DA LIBERDADE
101%
PORTO (BAIXA)
COMÉRCIO DE RUA LISBOA & PORTO
É responsável pela entrada em Portugal de insígnias como Muji, Blanco, Custo Barcelona, Pronovias, Nespresso e Miss Sixty.
Dos diversos espaços comercializados, destacam-se as marcas El Ganso e Zara Home, no Chiado, Salsa e Amorino, na Rua Augusta.
Coloca na Avenida da Liberdade marcas internacionais de grande prestigio, como a flagship store da Cartier e Boutique dos Relógios Plus, além da Perfumes & Companhia, Salsa, Eric Kayser, Amorino e Vitaminas no eixo Baixa/Chiado.
Num ano histórico na colocação de lojas de rua, sobressaem a Michael Kors e Aristocrazy na Avenida da Liberdade. No Chiado salientam-se a Stradivarius e a Apple Reseller.
Coloca as novas flagship stores da Ermenegildo Zegna e da Hugo Boss, bem como das primeiras lojas em Portugal da Hackett, Cos e Juliana Herc, todas na Avenida da Liberdade.
Comercializa as novas flagship stores da Porsche Design, Rimowa, Loja das Meias e da emblemática Boutique dos Relógios Art, na Avenida da Liberdade.
Atua na venda de duas lojas na Avenida da Liberdade à seguradora Zurich. Coloca as primeiras lojas em Portugal da Pinko e Brandy Melville, respetivamente na Avenida da Liberdade e Chiado.
É responsável pela abertura das luxuosas lojas da Bulgari e Versace na Avenida da Liberdade. Coloca a primeira loja em Lisboa da histórica pastelaria de doces conventuais Alcoa e o primeiro espaço em rua da Quem Disse Berenice, ambas no Chiado, onde reforça ainda a presença da Lanidor, Sunglass Hut e Springfield. Comercializa a Pikolinos e a Sunglass Hut na Rua Augusta.
Coloca as marcas francesas Sandro e Maje na Avenida da Liberdade e a Claus Porto e John Tweed no Chiado.
Dos negócios realizados, destacam-se a comercialização das marcas Daniela Birg, na Avenida da Liberdade, Happy Socks, no Chiado, e Levis, nos Restauradores.
Representa a Avenue na venda das nove lojas do icónico Liberdade 203, em Lisboa, à socimi espanhola Tander Inversiones. Coloca a primeira loja da Golden Goose em Portugal na Avenida da Liberdade, bem como a Roche Bobois e Rosa Clará na mesma artéria.
ProWinko and Cushman & Wakefield, a very long standing business relationship! Eric van Leuven was of course the first person I met when I pushed the door of the Healey & Baker office in Lisbon. It was great to be able to present our small company Prowinko to a fellow Dutchman who understood our approach to property investment and development straight away. Of course the very first building that we discussed was the landmark building of “Pimenta”, probably very much the same story with every other aspiring retail developer who first set foot in Lisbon. The investment climate was such that there was very little chance to get any deal done at all, but since we Dutchmen enjoy so much to come to the wonderful city of Lisbon we continued going through the motions of visiting together some very unlikely projects every year for the following 5 or 6 years until this big sub-prime crisis hit the world and we suddenly found ourselves buying through the good offices of Healey & Baker/Cushman and Wakefield a small property on the rua Augusta in a sale and lease back operation. First deal done, more followed, so many thanks to Eric and his team for getting us up and running! But it got even better when Eric unwittingly farmed out into a new line of business, executive search and providing ProWinko with their man in Lisbon, Pepe Regojo, still our director to this day. Fortunately Eric agreed that we do not owe commission on every deal Pepe has done ever since. We would like to thank Eric van Leuven and Sandra Campos and the whole team for all the great deals, the solid research and advise, the availability and the wonderful moments we’ve had over the last fifteen or so years. They stood at the base of our exposure in Portugal and we praise ourselves lucky that they are still taking good care of us and hope that this situation will stay unchanged for many more years to come. Happy 30th birthday to the Cushman & Wakefield Portugal team!
Phillip van Perlstein
Managing Director ProWinko
Numa época marcada por uma profunda transformação comportamental da sociedade em relação ao ato de consumir, trabalhar e socializar, o setor do retalho é provavelmente um dos mais desafiantes de todo o imobiliário comercial, mas também um dos mais resilientes. Quer isto dizer que é um setor capaz de se reinventar, adaptar ao momento e às necessidades do consumidor. Hoje mais do que nunca, estamos perante um cliente informado, exigente e com um leque de escolhas quase infinito. Um cliente que funde o espaço físico com o mundo digital como se de uma e a mesma coisa se tratasse; é o chamado Phygital, provavelmente a tendência mais disruptiva do mercado de retalho que une os ambientes online e físico dando músculo a uma lógica omnicanal. Contudo, as interações pessoais continuam a ser um elemento crítico e altamente valorizado pelo consumidor, o que implica que os componentes físico e emocional de fazer compras devem estar sempre presentes, como forma de “agarrar” um comprador cada vez menos fidelizado e ávido de experiências envolventes. Não podemos ficar alheios a novas exigências dos consumidores, especialmenteas gerações mais jovens, que estão também cada vez mais conscientes das Responsabilidades Sociais Corporativas e de empresas que se alinham com os seus próprios valores. As perspetivas para o setor são bastante animadoras. Veja-se a proliferação de novos conceitos que, em regime de pop-up ou de lojas permanentes, surgem a um ritmo avassalador. O enfoque no lazer e no Food & Beverage, bem como nas lojas com um atendimento altamente personalizado, sensorial e experiencial, reforça a utilização do espaço físico como a afirmação da marca, capaz de gerar vendas em todos os canais. Trata-se de um novo equilíbrio onde o consumidor é o centro das atenções e onde tudo tem de acontecer no sítio certo, no momento certo. Mas que é também motor para impulsionar e criar valor para o imobiliário comercial em todas as vertentes.
Sandra Campos
Head of Retail Agency, Cushman & Wakefield
COMÉRCIO DE RUA EM NÚMEROS
560.930 m²
Área comercializada em comércio de rua entre 2010-2020
NEGÓCIOS CUSHMAN & WAKEFIELD
325
Lojas colocadas em rua entre 2010-2022
48
Lojas colocadas na Avenidada Liberdade - 50% dos negócios realizados nesta artéria
REABILITAÇÃO URBANA
Uma verdadeira revolução urbanística no centro das cidades
Ainda antes de entrarmos na segunda metade da década, o movimento de reabilitação urbana começa a ganhar força e a mudar a face de muitas cidades portuguesas, com grande concentração de projetos em Lisboa e no Porto. A regeneração dos centros urbanos e a vivificação das zonas históricas vão tomando forma à medida que se intensifica a procura por edifícios para reabilitar, motivada pelo dinamismo na colocação do produto final, não apenas
no segmento residencial, mas também na hotelaria em apartamentos turísticos e até escritórios. Atraídos pelas oportunidades deste setor, há novos players a assumir o protagonismo da reabilitação e aos tradicionais promotores e investidores nacionais e estrangeiros juntam-se organizações de pequena e média dimensão e também empreendedores privados. Além de um novo fôlego para a economia nacional e o mercado imobiliário, a aposta na reabilitação assume um papel preponderante na modernização e valorização das cidades, dos seus bairros e do seu património arquitetónico.
Cushman & Wakefield é parte ativa na nova dinâmica urbana
A transação de edifícios para reabilitação registou um crescimento muito expressivo na última década e a Cushman & Wakefield tem desempenhado uma ação dinamizadora nestes negócios. As cidades de Lisboa e Porto têm sido os alvos preferenciais deste tipo de investimentos, nos quais a empresa tem participado em várias localizações para diferentes perfis de investidores.
PROJETOS DE AMPLIAÇÃO E RECONSTRUÇÃO
Transação de vários edifícios, dos quais se destaca o Palácio de São Roque.
Dos 14 imóveis transacionados, sobressaem o Liberdade 203, Liberdade 71, Liberdade 40, o Convento das Mónicas e um portefólio de 8 edifícios na Avenida Duque de Loulé.
REABILITAÇÃO URBANA LISBOA & PORTO
100.000 m²
300.000 m²
600.000 m²
800.000 m²
1.000.000 m²
2.000.000 m²
1995- 1999
2000- 2004
2005- 2009
2010- 2014
2015- 2019
LISBOA
PORTO
Fonte: INE
Ainda antes de entrarmos na segunda metade da década, o movimento de reabilitação urbana começa a ganhar força e a mudar a face de muitas cidades portuguesas, com grande concentração de projetos em Lisboa e no Porto. A regeneração dos centros urbanos e a vivificação das zonas históricas vão tomando forma à medida que se intensifica a procura por edifícios para reabilitar, motivada pelo dinamismo na colocação do produto final, não apenas no segmento residencial, mas também na hotelaria em apartamentos turísticos e até escritórios. Atraídos pelas oportunidades deste setor, há novos players a assumir o protagonismo da reabilitação e aos tradicionais promotores e investidores nacionais e estrangeiros juntam-se organizações de pequena e média dimensão e também empreendedores privados. Além de um novo fôlego para a economia nacional e o mercado imobiliário, a aposta na reabilitação assume um papel preponderante na modernização e valorização das cidades, dos seus bairros e do seu património arquitetónico.
Venda de vários imóveis, como o Edifício Marquês de Tomar 69 e a antiga fábrica do Amial, no Porto, para promoção de uma residência de estudantes.
Entre as operações realizadas, destaca-se a venda do Edifício Rossio 62 (antiga sede da Casa da Sorte).
Venda da antiga sede da Caixa Geral de Depósitos, na Rua de Ouro e da antiga sede da AICEP, na Avenida 5 de Outubro, entre outros edifcios no centro da cidade.
30 Anos… Coincidem também com os anos em que estou nesta atividade ligada ao Imobiliário e Investimento! Que velocidade e rapidez.. .São muitos anos de projetos, desafios e sucessos em que a Cushman & Wakefield sempre participou e contribuiu. Não foram só excelentes profissionais, mas também magníficas Pessoas, que nos ajudaram a crescer e a aprender! Toda uma capacidade técnica e de conhecimento apurado, aliada a uma dedicação extrema de todos, foi sem dúvida o fator que mais contribuíu para os sucessos nos quais tive o prazer de me envolver. Conhecer bem o nosso perfil e a nossa ambição é um fator que a Cushman & Wakefield não descura, estando sempre ativa a ajudar-nos e a entusiasmar-nos para oportunidades, que poderiam passar despercebidas. Cá estamos para viver e trabalhar outros 30 e mais anos, certos de que o papel da Cushman & Wakefield para o nosso Imobiliário Nacional será sempre da maior importância - pelo seu permanente acompanhamento das maiores tendências e tecnologias, não só ao nosso lado enquanto investidores, como também junto dos nossos potenciais Clientes e/ou arrendatários.
Miguel Santana
Board Member, Fidelidade Property
Tal como outros setores de negócio, a atividade da construção tem estado em transformação na última década. A crise do sub-prime teve um impacto devastador, causando o desaparecimento de muitas empresas de construção, subempreiteiros e de mão-de-obra qualificada. Após a recuperação económica e a retoma da atividade nesta indústria, a reduzida disponibilidade de recursos causou, inevitavelmente, um ciclo de crescimento dos custos de construção, ciclo esse que se mantém até hoje. Adicionalmente, e ainda no que se refere aos custos de construção, o setor foi um dos poucos que não parou durante a pandemia e até registou um ligeiro crescimento em 2020. No entanto, estamos atualmente perante um problema global de escassez de matéria-prima devido ao impacto da pandemia na produção destes materiais, como madeira, aço e alumínio, que irá causar uma subida de preços, estimando-se que supere os 35%. Inevitavelmente, esta subida terá um efeito inflacionário nos preços de construção e, por conseguinte, no preço dos imóveis. Mais do que nunca e no panorama atual, a importância da gestão de projeto e de serviços integrados de valor acrescentado, como Design & Build, não pode ser menosprezada. São atividades e serviços que, além de criarem valor, diminuem o risco no investimento imobiliário, através da antecipação de problemas e da proposta de soluções otimizadas, da análise rigorosa de preços e da seleção de fornecedores com capacidadede resposta, planeamento criterioso e realista das obras e uma boa gestão de expetativas de todos os stakeholders. A inclusão do modelo Design & Build no âmbito dos nossos serviços de gestão de obra e arquitetura, vai permitir uma abordagem mais integrada ao setor de fit-out e remodelação de espaços, desenvolvendo projetos à medida dos parâmetros de custo e de prazo de cada cliente.
Matthew Smith
Head of Project & Development Services, Cushman & Wakefield
INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO
Valores em patamares históricos num mercado de elevada liquidez
A segunda metade da década marca não só o início da retoma do setor imobiliário, mas também o começo de uma nova realidade para a atividade de investimento em Portugal. Para a história ficam registados volumes de investimento nunca antes atingidos, suportados pelos elevados níveis de liquidez nos mercados mundiais, pela conjuntura económica nacional favorável e por um mercado imobiliário ocupacional com indicadores sólidos e em crescimento.
A vitalidade e a transformação deste mercado são igualmente visíveis na diversificação da origem dos capitais, na abundância e perfil diversificado dos players, nas transações de grande dimensão e maior propensão para negociar portefólios, bem como na crescente apetência por classes de ativos menos convencionais. Ainda que os setores de retalho e escritórios continuem a merecer a preferência dos investidores, a atividade em ativos alternativos (hotéis, residências de estudantes, estabelecimentos de ensino e de saúde ou centros de co-working) ganha cada vez mais relevância. A consolidação de Portugal enquanto destino de investimento a nível global é também demonstrada pela maior rotação de ativos verificada nos últimos anos e pela crescente captação de investidores que apostam no nosso país com perspetivas de longo prazo. Esta perceção do país enquanto mercado estável e seguro reforça a afirmação de Portugal nos mercados de investimento internacionais, com níveis transacionais historicamente altos.
Cushman & Wakefield intervém em boa parte dos maiores negócios
No regresso do nosso país ao mapa de investimento mundial, a Cushman & Wakefield teve um contributo notável. Estivemos envolvidos em grande parte do volume transacionado no mercado com participação nos mais importantes negócios realizados em diferentes setores, como escritórios, retalho, logística e hotelaria. Destaque ainda para a intervenção na venda de grandes portefólios e de imóveis destinados à promoção e reabilitação urbana.
2010-2020
175
Imóveis transacionados
€4 MIL
Volume total transacionado
MILHÕES
€1,2 MIL
Volume transacionado em edifícios de retalho - 57 imóveis
€1,8 MIL
Volume transacionado em edifícios de escritórios - 43 imóveis
€490
Volume transacionado para promoção e reabilitação urbana - 40 imóveis
€13
Volume transacionado em hotelaria e outros setores
€604
Volume transacionado em edifícios de Industrial - 33 imóveis
A segunda metade da década marca não só o início da retoma do setor imobiliário, mas também o começo de uma nova realidade para a atividade de investimento em Portugal. Para a história ficam registados volumes de investimento nunca antes atingidos, suportados pelos elevados níveis de liquidez nos mercados mundiais, pela conjuntura económica nacional favorável e por um mercado imobiliário ocupacional com indicadores sólidos e em crescimento. A vitalidade e a transformação deste mercado são igualmente visíveis na diversificação da origem dos capitais, na abundância e perfil diversificado dos players, nas transações de grande dimensão e maior propensão para negociar portefólios, bem como na crescente apetência por classes de ativos menos convencionais. Ainda que os setores de retalho e escritórios continuem a merecer a preferência dos investidores, a atividade em ativos alternativos (hotéis, residências de estudantes, estabelecimentos de ensino e de saúde ou centros de co-working) ganha cada vez mais relevância. A consolidação de Portugal enquanto destino de investimento a nível global é também demonstrada pela maior rotação de ativos verificada nos últimos anos e pela crescente captação de investidores que apostam no nosso país com perspetivas de longo prazo. Esta perceção do país enquanto mercado estável e seguro reforça a afirmação de Portugal nos mercados de investimento internacionais, com níveis transacionais historicamente altos.
MERCADO DE INVESTIMENTO PORTUGAL
PRIME YIELD
Ao longo dos anos, o capital estrangeiro tem sido predominante na atividade de investimento no mercado imobiliário português.
Escritórios
Centros Comerciais
Nacional
Estrangeiro
Industrial & Logística
VOLUME DE INVESTIMENTO
Expect the unexpected: aqui está uma frase que poderia traduzir bem aquilo que espera todos os profissionais de investimento imobiliário nos próximos anos. Com efeito, a velocidade das transformações societárias globais tem vindo a acelerar brutalmente nos últimos anos e, dia após dia, vemo-nos a questionar aquilo que pareciam dogmas consolidados. Centros comerciais: de esteio tradicional do imobiliário português a “categoria maldita” nos dias de hoje? Hotéis: nicho apenas para especialistas até 2015, jóia preciosa até 2020, grande ponto de interrogação atual? Logística: de categoria “menor” até 2017 ao topo do mundo em 2020? Residencial de arrendamento: de categoria inexistente até há bem pouco tempo ao apetite avassalador dos dias de hoje? Escritórios: como os vamos utilizar no futuro? De quanto espaço vamos efetivamente precisar? Student housing, senior living, co-working, co-living, healthcare, data centres, life sciences: para onde vão? Qual a importância dos critérios ESG? A mudança será a única constante!
Paulo Sarmento
Head of Capital Markets Group, Cushman & Wakefield
O primeiro contacto que tive com a Cushman & Wakefield, à data Healey & Baker, remonta a 1993, numa reunião com o Eric van Leuven realizada na Avenida da Liberdade, da qual ainda hoje me recordo. Desde essa altura, a Cushman & Wakefield tem acompanhado, de uma forma permanente e regular, toda a minha vida profissional, a par e passo com as mudanças que a mesma tem tido ao longo destes quase trinta anos, primeiro na ESAF e depois na Square. Passados quase 30 anos, continuo a contar com o apoio e a colaboração da Cushman & Wakefield, quer na pessoa do Eric, quer das suas equipas, com uma maior proximidade, pela atividade que desenvolvemos, com as áreas de Research, Property Management, Capital Markets e de Agência. A Cushman & Wakefield Portugal compreende e tem-se adaptado à filosofia de investimento de cada um dos nossos veículos, contando com esta para melhor rentabilizarmos os ativos sob gestão e para encontrar novas oportunidades de negócio, sempre de acordo com os princípios e regras regulamentares que observamos. Na evolução do imobiliário em Portugal é de realçar o trabalho especialmente inovador do Departamento de Research, numa época em que a informação não fluía à velocidade de agora, o qual veio trazer ao mercado uma maior transparência, algo difusa à época, bem como uma sistematização e uma linearidade totalmente inovadoras, características que tem mantido até aos dias de hoje. Ao longo de quase trinta anos continuo a contar com a Cushman & Wakefield e com o profissionalismo das suas equipas para o sucesso da minha atividade e da Square Asset Management.
Pedro Coelho
Vice-Chairman, Square Asset Management
Uma “nova” cidade que se afirma nos mercados internacionais
Acompanhando o crescimento económico do país a partir de 2014, o Grande Porto emerge como um destino cada vez mais atrativo para o setor imobiliário. O aumento do turismo, a reabilitação urbana, incluindo a recuperação de zonas e espaços icónicos da cidade, e o investimento em infraestruturas são exemplos de uma transformação que faz nascer um novo ciclo no imobiliário da Invicta.
O setor de escritórios foi o primeiro a manifestar os sinais desta mudança. A crescente procura por espaços de qualidade para a instalação de empresas do setor tecnológico, BPO’s e centros de serviços partilhados confirmaram a sua atratividade à escala europeia e posicionaram-na no topo das preferências de multinacionais. Requisitos diferentes e mais exigentes destes novos ocupantes, aos quais a oferta tradicional não consegue responder, motivaram a promoção e a reabilitação de novos projetos com um dinamismo sem precedentes. Mas não são apenas as empresas internacionais e os promotores imobiliários que contemplam o Porto com um olhar mais atento. A capital nortenha surge agora na mira dos investidores com uma posição reforçada no panorama europeu do investimento, concentrando uma parcela cada vez mais considerável do volume transacionado no mercado português. De igual forma, há cada vez mais retalhistas de referência nacional e internacional a dirigir a atenção para zonas históricas e emblemáticas agora revitalizadas, onde a abertura de novas lojas reativou o comércio de rua. Esta afirmação do Porto a todos os níveis e o seu enorme potencial de crescimento faz com que a cidade se assuma hoje como primeira opção nas intenções de investimento para muitos operadores do setor imobiliário.
ESCRITÓRIOS
37%
38%
RETALHO
O mercado do Porto também cresce com a ajuda da Cushman & Wakefield
A renovação e desenvolvimento do setor imobiliário no Grande Porto tem contado com o contributo da Cushman & Wakefield. O reforço da nossa aposta neste mercado aconteceu em 2016 com a abertura de escritório na cidade do Porto, onde temos vindo a crescer e a deixar uma marca muito positiva na atividade que aqui desenvolvemos. Porém, a nossa intervenção na Invicta vem desde 1993, ano em que ajudámos a dar vida a um símbolo comercial desta cidade, o ViaCatarina.
MERCADO DE ESCRITÓRIOS E RETALHO PORTO
Acompanhando o crescimento económico do país a partir de 2014, o Grande Porto emerge como um destino cada vez mais atrativo para o setor imobiliário. O aumento do turismo, a reabilitação urbana, incluindo a recuperação de zonas e espaços icónicos da cidade, e o investimento em infraestruturas são exemplos de uma transformação que faz nascer um novo ciclo no imobiliário da Invicta. O setor de escritórios foi o primeiro a manifestar os sinais desta mudança. A crescente procura por espaços de qualidade para a instalação de empresas do setor tecnológico, BPO’s e centros de serviços partilhados confirmaram a sua atratividade à escala europeia e posicionaram-na no topo das preferências de multinacionais. Requisitos diferentes e mais exigentes destes novos ocupantes, aos quais a oferta tradicional não consegue responder, motivaram a promoção e a reabilitação de novos projetos com um dinamismo sem precedentes. Mas não são apenas as empresas internacionais e os promotores imobiliários que contemplam o Porto com um olhar mais atento. A capital nortenha surge agora na mira dos investidores com uma posição reforçada no panorama europeu do investimento, concentrando uma parcela cada vez mais considerável do volume transacionado no mercado português. De igual forma, há cada vez mais retalhistas de referência nacional e internacional a dirigir a atenção para zonas históricas e emblemáticas agora revitalizadas, onde a abertura de novas lojas reativou o comércio de rua. Esta afirmação do Porto a todos os níveis e o seu enorme potencial de crescimento faz com que a cidade se assuma hoje como primeira opção nas intenções de investimento para muitos operadores do setor imobiliário.
Se é certo que a Cushman & Wakefield sempre atuou em todo o país desde que foi fundada em Portugal, a abertura de escritório no Porto concretizou uma antiga e acarinhada ambição. Esta foi também uma excelente notícia para a cidade: hoje as regiões competem internacionalmente na captação de recursos e consultoras globais como a Cushman & Wakefield são fundamentais para lhes dar visibilidade e divulgar ao mundo as suas qualidades. As gentes do Norte são justamente reconhecidas pela sua determinação e empreendedorismo. E pela sua hospitalidade. Nesta era em que os progressos económico e social são cada vez mais determinados pelo capital humano e menos pela geografia, não podemos deixar de antecipar um futuro muito promissor para esta região. E é com grande prazer e entusiasmo que a Cushman & Wakefield se propõe participar neste percurso, sendo cada vez mais uma “embaixadora do Porto” no setor imobiliário, promovendo e evidenciando as suas inúmeras potencialidades junto dos seus parceiros e clientes, em particular dos estrangeiros.
Óscar Sá
Development & Living Porto, Cushman & Wakefield
Coloca as marcas HUGO by Hugo Boss, Diesel, Liu Jo, Fly London e Hoss Intropia no Passeio dos Clérigos.
Reforça a sua atividade no Porto com abertura de escritório na cidade.
Arrenda 5.000 m² à Regus para a abertura de um novo Centro de Escritórios no District Offices and Lifestyle, na Baixa do Porto.
Atua na venda de quatro lojas no icónico Edifício Aliados 107, na Avenida dos Aliados, à Tander Inversiones. Três destas lojas haviam sido antes arrendadas pela Cushman & Wakefield às marcas Boutique dos Relógios Plus, Tod’s e Burberry. Arrenda 8.500 m² de escritórios no Boavista Office Centre à Farfetch. Muda e amplia o seu escritório na Invicta, reforçando a aposta neste mercado. Coloca as lojas Sports Direct na Avenida da República, em Vila Nova de Gaia, a Jeronymo na Rua do Passeio Alegre, na Foz do Porto, e a primeira loja física da Jak Shoes na Rua de Santa Catarina.
Coloca a loja High Services e o restaurante Habitat Terra e Fogo, ambos na Foz do Porto. Arrenda 2.500 m² de escritórios à PwC no Porto Office Park. Arrenda 4.500 m² de escritórios à Natixis para expansão no Porto Business Plaza.
Na sequência do pedido de assistência financeira efetuado pelo Governo português, uma missão técnica composta pela Comissão Europeia, BCE e FMI, que ficou conhecida por Troika, chega a Portugal para iniciar negociações sobre o programa de ajuda financeira ao país. Em resultado, foram implementadas medidas de austeridade e reformas estruturais em diversas áreas, entre as quais o mercado de arrendamento e de reabilitação urbana.
Entram em vigor importantes alterações na Lei do Arrendamento Urbano que decretaram a liberalização das rendas no prazo de 7 anos, permitindo que as mesmas atingissem valores de mercado, salvo em situações de exceção previstas no diploma. Apesar de algumas condicionantes, a aplicação da lei foi determinante para a dinamização do comércio de rua e também para a atividade de reabilitação urbana, em particular nos centros de Lisboa e Porto.
Entra em vigor o regime de exceção e temporário aplicado à reabilitação de edifícios, que simplifica o licenciamento de operações urbanísticas abrangidas (imóveis total ou predominantemente afetos ao uso residencial com mais de 30 anos ou localizados em áreas de reabilitação urbana), além de introduzir um conjunto de incentivos fiscais. A legislação teve um papel crucial no aumento exponencial da atividade de reabilitação urbana.
A Web Summit realiza-se em Lisboa pela primeira vez. A maior conferência de empreendedorismo, tecnologia e inovação da Europa trouxe a Portugal 53.000 participantes (mais de 70.000 nas últimas edições) e cerca de 7.000 CEO provenientes de mais de 100 países. O evento, que desde então decorre todos os anos em Lisboa, rapidamente se transformou num símbolo de empreendedorismo e inovação tecnológica para Portugal, deixando um cunho muito positivo na sua imagem, economia e turismo, sobretudo em Lisboa.
No dia 25 de julho foi lançado o projeto do Hub Criativo do Beato, em Lisboa, que irá surgir nas instalações do antigo complexo industrial da Manutenção Militar. O projeto, que se assume como um centro de inovação para empresas das áreas da tecnologia e indústrias criativas, irá valorizar os bairros do Beato e Marvila, dando um forte impulso ao movimento de renovação que está a transformar esta zona ribeirinha numa das mais fascinantes da capital portuguesa.
Web Summit, 2016, Lisboa
Hub Criativo do Beato, Lisboa
A 11 de março de 2020 a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a doença COVID-19 como pandemia. No dia 18 do mesmo mês foi decretado o Estado de Emergência em Portugal, que, entre outras medidas, obrigou ao confinamento da população. Em ritmos e tempos diferentes, a pandemia tem levado a sucessivos confinamentos em todo o mundo, com a consequente suspensão de grande parte das atividades económicas, letivas, culturais e de lazer, que encerra empresas, comércio, escolas, hotéis e estabelecimentos de vária ordem. Em paralelo, limita a circulação de pessoas com o fecho de fronteiras e a suspensão do tráfego aéreo e outro tipo de ligações entre países.
A pandemia está longe de estar controlada e a dimensão dos efeitos económicos e sociais continua a ser imprevisível. Apesar do mercado imobiliário se ter mostrado como um dos mais resilientes, as consequências fazem-se sentir em todos os setores, sendo o retalho e a hotelaria os mais afetados. O comércio ressentiu-se fortemente com o encerramento generalizado das lojas, a ausência de turistas e as restrições impostas ao funcionamento das lojas, quer em rua quer em centros comerciais. A hotelaria foi negativamente impactada pela paralisação dos fluxos turísticos em todo o mundo e a limitação de viagens entre países. A pandemia levou ainda milhões de pessoas em todo o mundo a trabalhar em casa de um dia para o outro e, se até então o teletrabalho era para a grande maioria uma situação esporádica, acabou por se revelar uma experiência mais bem sucedida do que seria de esperar. Por essa razão e, também porque o trabalho presencial requer agora novas regras, o propósito dos escritórios está a ser repensado e a sua configuração está em mudança. O comércio online foi outra das tendências que a pandemia acelerou e a procura de espaços logísticos adaptados a este modelo de negócio tem vindo a aumentar nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. É o caso das plataformas de distribuição de last mile nos centros urbanos destas cidades, que estão também a atrair novos intervenientes no mercado, e das unidades de armazenamento (self storage), igualmente em crescimento.
INICIATIVAS COM HISTÓRIA
Eventos e iniciativas inovadoras, publicações de análise e tendências de mercado ou prémios que distinguiram a Cushman & Wakefield são também parte importante do nosso percurso de 30 anos. Algumas das iniciativas que aqui recordamos deixam saudades, porque marcaram a empresa e a indústria em determinado momento, outras continuam a construir a nossa história e a fazer a diferença junto dos nossos clientes ou colaboradores.
Cushman & Wakefield, Lisboa
MARKETBEAT
É editado sem interrupção desde 2003 e foi a primeira publicação sobre o estado do mercado imobiliário em Portugal com uma análise que cobre todos os setores de âmbito comercial: escritórios, retalho, industrial & logística e investimento. Conta com duas edições anuais e o seu conteúdo evoluiu ao longo do tempo para acompanhar as tendências e as mudanças no imobiliário, razão pela qual passou a incluir o estudo de outros setores que ganharam relevância, como a promoção imobiliária e a reabilitação urbana, a hotelaria e o mercado residencial. Com o mercado do Grande Porto a crescer e a afirmar-se como um destino imobiliário cada vez mais atrativo, lançámos também o Marketbeat Porto. Além de serem uma ferramenta indispensável para a nossa equipa e para o exercício da nossa atividade, as análises e tendências que divulgamos no Marketbeat (e outras publicações entretanto lançadas) ajudam os nossos clientes a preparar o futuro dos seus negócios com base em decisões mais informadas e fundamentadas.
Esta conferência, cuja primeira edição decorreu em 2017, destaca-se por trazer para o debate o futuro do imobiliário através da visão de vários especialistas nacionais e internacionais de referência em diferentes setores, direta ou indiretamente ligados à indústria. Mais do que debater a situação do mercado, o evento tem por objetivo desafiar os oradores convidados a trocar ideias, pontos de vista e experiências sobre temas e tendências que marcam a atualidade e cuja evolução futura tenha implicações no setor imobiliário e nos paradigmas vigentes. Visões disruptivas e perspetivas inovadoras sobre os tópicos em análise são sempre bem-vindas numa conferência que, na última edição, juntou cerca de 300 participantes no auditório da Fundação Champalimaud para debater a forma como as pessoas irão trabalhar, viver e divertir-se no futuro, antecipando tendências para o imobiliário.
THE FUTURE OF REAL ESTATE CONFERENCE
WOMEN IN PROPERTY
Teve a sua primeira edição em 2004 e foi uma iniciativa pioneira da Cushman & Wakefield e, até agora, sem paralelo no mercado imobiliário nacional. Este evento anual realizado consecutivamente durante 10 anos reunia em convívio profissionais do género feminino do setor imobiliário (no seu sentido mais lato). O caráter inovador da iniciativa atraía todos os anos um número crescente de participantes que chegou a ultrapassar as 150 pessoas. As marcas e empresas de renome que desde a primeira hora se juntaram ao evento atestam a sua singularidade e eram também um forte motivo de adesão, graças à quantidade de ofertas que proporcionavam às participantes, além dos prémios atribuídos por sorteio.
STAFF WEEKEND
Acontece todos os anos desde 1997 e tem como propósito fortalecer o espírito de equipa e reforçar os laços entre os colaboradores da Cushman & Wakefield. O fim de semana que a empresa passa numa unidade hoteleira em Portugal (uma vez em Marraquexe, Marrocos) é um momento tanto de reflexão estratégica como de entretenimento que desde o início regista uma adesão massiva por parte da equipa. É também a ocasião ideal para acolher e criar maior proximidade com os colaboradores recém-chegados à empresa e, nas primeiras edições, era ainda uma oportunidade de conhecer e conviver com a família dos colaboradores, já que o convite era extensivo aos cônjuges e filhos. Atualmente, o alargado número de colaboradores já não permite esse privilégio mas o espírito familiar do evento permanece.
GREAT PLACE TO WORK®
A Cushman & Wakefield foi a primeira empresa do setor imobiliário a ser reconhecida, em 2007, como o melhor lugar para trabalhar em Portugal pelo Great Place to Work®, destronando a Microsoft. Presente em cerca de 60 países, o Great Place to Work® é uma referência internacional na área da pesquisa e consultoria, sendo o programa de reconhecimento empresarial mais respeitado. Ter sido a primeira empresa imobiliária a ser distinguida com este prémio é a prova de que, desde muito cedo, se vive na Cushman & Wakefield uma cultura de valorização, reconhecimento e inclusão de todos os colaboradores.
RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA
SCAN TO PLANT
A responsabilidade social corporativa faz parte da atuação e da visão estratégica da empresa para a futuro. O nosso compromisso em contribuir para um mundo melhor materializa-se através de práticas sustentáveis, éticas e responsáveis com os nossos colaboradores, clientes, acionistas, comunidades e meio ambiente. Em Portugal, essas práticas têm sido uma constante ao longo de 30 anos com iniciativas que envolvem ativamente as nossas equipas e também os nossos clientes em prol das comunidades locais e da proteção do ambiente. Participamos em ações de preservação ambiental em parceria com associações e outras entidades desta área; incentivamos os nossos colaboradores a agirem com responsabilidade e a darem o seu contributo para uma sociedade mais sustentável, seja através de iniciativas organizadas dentro do escritório ou do seu envolvimento com a comunidade; e os colaboradores aderem massivamente às ações de doação de sangue, que ocorre duas vezes por ano há mais de uma década. No âmbito da nossa política de responsabilidade social merece especial destaque a Associação Protectora das Florinhas da Rua, com a qual colaboramos há quase 15 anos. Esta IPSS, que curiosamente foi fundada no mesmo ano que a Cushman & Wakefield em Nova Iorque (1917), funciona como lar de acolhimento de crianças e jovens em risco. A Cushman & Wakefield organiza atividades extracurriculares, proporciona estágios profissionais, além de organizar anualmente um barbecue com os jovens, e os colaboradores e clientes da empresa para angariação de fundos.
“Scan to Plant” é uma iniciativa que surge no ano em que celebramos três décadas. A sua história é, por isso, muito recente e o objetivo é precisamente deixar uma marca positiva para o futuro através da redução do consumo de papel e da pegada ecológica, mas também com a plantação de mais árvores nas florestas portuguesas. Com esta iniciativa assumimos o compromisso de acabar com a produção de brochuras impressas nos escritórios da Cushman & Wakefield em Portugal, através de um sistema de QR codes. Cada pessoa que visitar as sedes de Lisboa e Porto e quiser consultar uma publicação, tem à sua disposição na receção um quiosque com as várias capas dos estudos e com o respetivo QR Code para download. Por cada 10 scans feitos, a Cushman & Wakefield plantará até ao final do ano uma árvore. Com esta ação vamos continuar a manter os nossos clientes e parceiros informados através das nossas publicações nacionais e internacionais, mas mitigamos o impacto ambiental que tínhamos com a sua produção ao criarmos um quiosque “digital” para todos os que nos visitam e para o nosso staff.
CELEBRAÇÃO 30 ANOS
Na companhia de mais de 250 convidados, entre clientes, colaboradores e parceiros, a Cushman & Wakefield celebrou 30 anos de atividade em Portugal. A comemoração ocorreu no dia 23 de setembro nos jardins da Quinta da Pimenteira, em Lisboa, num dos primeiros eventos do setor imobiliário no pós pandemia. Colin Wilson, CEO EMEA, e Eric van Leuven, Head of Portugal, foram os anfitriões de um evento de final de tarde que trouxe à memória os acontecimentos mais marcantes do mercado imobiliário em Portugal ao longo de três décadas, bem como os principais momentos que assinalaram a atividade e o sucesso da empresa durante esse período.
Quinta da Pimenteira, Lisboa
CELEBRAÇAO 30 ANOS
Na companhia de mais de 250 convidados, entre clientes, colaboradores e parceiros, a Cushman & Wakefield celebrou 30 anos de atividade em Portugal. A comemoração ocorreu no dia 23 de setembro nos jardins da Quinta da Pimenteira, em Lisboa, num dos primeiros eventos do setor imobiliário no pós pandemia. Colin Wilson, CEO EMEA, e Eric van Leuven, Head of Portugal, foram os anfitriões de um evento de final de tarde que trouxe à memória os acontecimentos mais marcantes do mercado imobiliário em Portugal ao longo de três décadas, bem como os principais momentos que assinalaram a atividade e o sucesso da empresa durante esse período. Clientes e colaboradores conviveram cara-a-cara e de forma descontraída ao fim de quase dois anos em quea presença física no contexto empresarial foi uma raridade.
Clientes e colaboradores conviveram cara-a-cara e de forma descontraída ao fim de quase dois anos em que a presença física no contexto empresarial foi uma raridade.
Esperamos que os próximos 30 anos nos tragam muitos motivos para continuar a celebrar!